Má gestão, corrupção e descontrole
+O Ministério da Educação gasta bilhões de reais em repasses a estados e municípios para melhorar a educação básica, mas o objetivo não vem sendo atingido. Ao menos na Amazônia, onde os dados sobre desempenho escolar são desanimadores (veja a primeira reportagem desta série). Pior: os recursos estão indo pelo ralo da corrupção e do desperdício.
+A Pública analisou relatórios de auditorias da CGU (Controladoria-Geral da União) realizadas em 2010 e 2011 em 32 cidades de todos os estados da região Norte. Os dados compilados a partir dos relatórios revelam um cenário de má administração, despesas irregulares e falta de prestação de contas. Também aparecem a ausência de controle social e casos de desvios de finalidade.
+Após visitas a cidades do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, os técnicos da CGU relataram 619 irregularidades, o que resulta numa média de quase 20 irregularidades por município. Do total de problemas detectados, quase 40% referem-se a má gestão; cerca de 30% indicam despesas irregulares (muitos dos fatos anotados têm forte cheiro de corrupção); e 17% apontam ausência de prestação de contas (mais indícios de corrupção...).
+O controle social também é falho em várias localidades. Os relatórios apontam 57 irregularidades nesse campo, indicando que os Conselhos Municipais de Educação – criados para que a sociedade pudesse monitorar as políticas públicas da Educação – não estão funcionando como se pretendia.
+Problemas na gestão: falta de profissionalismo e de controle
+Os relatórios analisados pela Pública indicam um quadro de muito despreparo da burocracia nas cidades: foram 241 irregularidades por falta de controle administrativo encontradas, numa média de 7,5 por cidade.
+Estes são alguns dos casos relatados: ineficiência de controle de estoque e de distribuição de alimentos; recursos aplicados fora do prazo; erros na contratação de responsáveis por obras, falha na elaboração de projetos básicos pra creches; falta de controle sobre dados dos veículos e dos condutores nos programas de transporte; inadequação ou ausência de ficha de matrícula dos alunos; falta de conhecimentos técnicos para alimentar o sistema informatizado de distribuição de livros (o que resulta em erros na distribuição de livros didáticos).
+Os relatórios analisados pela Pública indicam um quadro de muito despreparo da burocracia nas cidades: foram 241 irregularidades por falta de controle administrativo encontradas, numa média de 7,5 por cidade.
+Estes são alguns dos casos relatados: ineficiência de controle de estoque e de distribuição de alimentos; recursos aplicados fora do prazo; erros na contratação de responsáveis por obras, falha na elaboração de projetos básicos pra creches; falta de controle sobre dados dos veículos e dos condutores nos programas de transporte; inadequação ou ausência de ficha de matrícula dos alunos; falta de conhecimentos técnicos para alimentar o sistema informatizado de distribuição de livros (o que resulta em erros na distribuição de livros didáticos).
+Os relatórios analisados pela Pública indicam um quadro de muito despreparo da burocracia nas cidades: foram 241 irregularidades por falta de controle administrativo encontradas, numa média de 7,5 por cidade.
+Estes são alguns dos casos relatados: ineficiência de controle de estoque e de distribuição de alimentos; recursos aplicados fora do prazo; erros na contratação de responsáveis por obras, falha na elaboração de projetos básicos pra creches; falta de controle sobre dados dos veículos e dos condutores nos programas de transporte; inadequação ou ausência de ficha de matrícula dos alunos; falta de conhecimentos técnicos para alimentar o sistema informatizado de distribuição de livros (o que resulta em erros na distribuição de livros didáticos).
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